Memorial às Vítimas da Kiss

Santa Maria | RS | Brasil

Área

1000m²

Ano

2018

Autoria

MAA + Arq. Raul Audenino, Arq.Viviane Lemos
Fotografia
Render

Equipe: Carlos Alberto Morganti, Ricardo Milanez, Paula Volkmer, Raul Audenino, Viviane Lemos

O desafio aos arquitetos participantes deste Concurso Público de Arquitetura, de alta complexidade, vai além do específico conhecimento profissional, exigindo uma grande sensibilidade para uma correta avaliação na definição do Partido Geral a ser adotado.
Assim sendo, caberá aos arquitetos a busca de uma solução arquitetônica que compatibilize os conceitos simbólicos, técnicos e funcionais solicitados neste concurso para a construção do MEMORIAL ÀS VÍTIMAS DA KISS.

1-Conceito adotado

O Seminário, “Um Memorial para Santa Maria“, em seu Relatório da Atividade -Conclusões, elaborou as Diretrizes de Projeto, que acolhem as Diretrizes Simbólicas e Conceituais, encaminhando também as Diretrizes Técnicas.
Destas, destacam-se três conceitos espaciais: uma “pequena edificação”, um “monumento” e uma “praça” que, no conjunto, devem transmitir o entendimento do Memorial como algo único.
Na avaliação procedida pela equipe, a partir da leitura das conclusões desse Seminário, foi logo identificada a existência de espaços mais simbólicos e outros complementares.
Considerando as características do terreno, com desnível aproximado de 2,60m e a área sugerida para as edificações, 465 m2 ou 73% da área do terreno, definiu-se um partido geral para o Estudo Preliminar com a utilização de 2 pavimentos , ambos com acesso direto pelo passeio, o primeiro na cota 139.70 e o segundo na cota 142.30.
No primeiro, foram planejados os espaços complementares e no outro a Praça , o Salão Memorial e o Salão Multiuso.
Também foram criadas duas torres técnicas, racionalizando assim as instalações de infraestrutura.
Em complementação, lançou-se uma cobertura unindo espacialmente todo o conjunto, aberto ao exterior e transmitindo à população um convite ao convívio e ao uso do Memorial.
A proposta garante acesso e funcionamento independente a todos os espaços do Memorial.
O espaço aberto obtido é resultante do conceito adotado inicialmente e representa a solução da implantação geral pretendida pela equipe para o Memorial. Local aberto, transparente, acolhedor e integrado com o entorno urbano.
Sua implantação favorece a ventilação natural para o interior do quarteirão e sua volumetria compatibiliza-se com as edificações existentes.
As paredes das Torres Técnicas receberão, à esquerda a gravação dos 242 nomes das vítimas e à direita a reserva de um espaço para que a comunidade contratante um artista muralista (grafiteiro) que crie um mural relatando a tragédia. Será uma obra de arte a marcar ainda mais o Memorial.

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